quarta-feira, 14 de agosto de 2013

"I ate his liver with some fava beans and a nice chianti."



Podia gostar de fígado, como o Lecter, mas não gosto, porque, na verdade, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, e não podemos confundir o bebé com a água do banho, algo que estou a fazer agora ao substituir o “deitar fora” por “confundir”, adulterando a expressão que já existia antes de eu nascer e que por isso merecia mais respeito. Como estava a dizer, porque entretanto perdi-me, uma coisa é o Lecter canibal e outra coisa é o Éter deste blogue, quinta-essência em forma de pessoa humana que paira sobre todo o Planeta e sobre todos os temas que interessam, ocupam, divertem ou angustiam os povos que nele habitam e entre os quais se encontra, como não podia deixar de ser, a gastronomia. Assim, em conjunto com a Senhora Éter, companheira dedicada desta vida ora copo meio cheio ora copo meio vazio, na alegria e na tristeza , na saúde e na doença , na riqueza e na pobreza (Deus nos livre), até que a morte nos separe, lancei-me na preparação caseira desta tradicional iguaria portuense, já destacada numa publicação americana como uma das melhores sanduíches do mundo e, se os estrangeiros, livres da maledicência e da última palavra dos Lusíadas dizem que algo é bom é porque esse algo é mesmo bom! O resultado está bem à vista na foto em anexo, uma mistura complexa de hidratos de carbono e incontáveis proteínas, regada por um molho com alto teor alcoólico mas onde todos os ingredientes se caracterizaram por uma inigualável qualidade, qual DeliDelux qual caralho, como por exemplo o whisky utilizado que ainda era do tempo em que o Mário Soares dizia que Portugal vivia acima das possibilidades e dava carta branca ao Ernâni Lopes para aplicar toda a austeridade que considerasse necessária, sem pieguices, adiante. As francesinhas estavam muito boas, obrigado, foram acompanhadas pela cerveja do Sr. Dr. Pires de Lima, homem fantástico que conseguiu colocar a economia a crescer em 6 dias de Governo e ao sétimo descansou e bebeu uma mini, cerveja que a Esposa Éter – ai que grande falha seu parolo, não se diz esposa mas sim mulher, esposa é a mulher dos outros, a tua mulher é mesmo mulher, ao contrário da mulher do vizinho que é esposa, que puta de confusão e que grande parolo me saíste – quis beber numa caneca que trouxe da Feira Medieval de Santa Maria da Feira, objecto que lhe é muito querido pois traz à sua lembrança a coroa de flores que lhe coloquei na cabeça num dos raros momentos em que me dá para ligar o cérebro e ser tão romântico como ela merece. Foi bonita a ceia, pá. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A Ciência Política na óptica da caixa do correio



Ao não conseguir sequer interpretar o significado deste autocolante como espera o Bloco de Esquerda conseguir interpretar a vontade dos eleitores?



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Promessas eleitorais

Rui Moreira "Dunphy"


Prometo que vou vender todas as casas vazias da cidade.
Prometo que vou continuar a ser um pai cool.
Prometo que não vou olhar tantas vezes para as mamas da mulher do meu sogro.
Prometo  que vou arranjar aquele degrau.

Phil